sexta-feira, 10 de junho de 2011


G.R.E.S. ACADÊMICOS DO DOM EXPEDITO

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

            A ASSOCIAÇÃO REACREATIVA ACADÊMICOS DO DOM EXPEDITO, foi fundada no dia 7 de Novembro de 1999, com sede na avenida Antônio Rodrigues Magalhães, n° 242, no bairro Dom Expedito na cidade de Sobral é uma instituição com personalidade jurídica e direito, sem fins lucrativos, com duração indeterminada e números ilimitados de associados, sem distinção de cor, sexo, nacionalidade, profissão, credo religioso ou político, que tem como finalidade a formação da comunidade carente, abrangendo todo contexto familiar através do esporte ou do trabalho físico-mental do ser humano, escola, creche, orfanato e serviços especiais de auxílio à maternidade, planejamento familiar, educação doméstica, pluricultural, artesanato e comunidade de amparo ao idoso e ao excepcional.
            Na área das artes, a associação desenvolve trabalhos voltados para crianças e adolescentes da comunidade. Oferecendo cursos de percussão, corte e costura, confecção de adereços e alegorias, fabricação de instrumentos de percussão (onde cada aluno terá a oportunidade de tocar seu instrumento no desfile da escola) escola de dança e outras atividades.
            Iremos apresentar nesse histórico a trajetória de sucesso da escola de samba que, há 12 anos vem encantando e abrilhantanto o desfile carnavalesco da cidade de Sobral.

2000 – ENREDO: “Sobral, patrimônio histórico”
            O primeiro ano da escola contou com a colaboração de pessoas importantes dentro da comunidade, que se empenharam junto com o presidente Marciano Loureto. Toinho Paiva, professor, Célia e Demir, membros da comunidade, Carlos Maravilha, artista, Dimas, Sr. Raimundo Cândido, Sr. Ribamar Loureto, primeiro compositor da escola, a esposa do presidente, Ednólia Alves e toda família Loureto.
No ano de 2000, a escola fez sua primeira apresentação no desfile carnavalesco de Sobral, levando para a avenida os monumentos arquitetônicos da cidade, como a Santa Casa, o tradicional Colégio Santana, a Igreja das Dores, o Museu Dom José, o Teatro São João e outras relíquias de nossa cidade.
            Sem muita experiência, a escola teve o apoio de toda comunidade, que se empenhou para desenvolver um desfile a contento. Esse ano serviu de uma grande lição para que a escola conhecesse como realmente funcionava um desfile carnavalesco, com toda sua dimensão, grandiosidade e imponência das grandes escolas que desfilavam há algum tempo na cidade.
            A escola obteve o último lugar na classificação geral do desfile. Mesmo com esse resultado o presidente, Marciano Loureto, não desistiu e nem se desestimulou. Pelo contrário, essa derrota serviu para que a escola criasse ânimo e vontade de crescer para fazer um desfile melhor.
Tudo não passou de uma grande experiência, a escola se conscientizou que para fazer um desfile carnavalesco em Sobral, precisava se organizar e planejar com antecedência. Mesmo assim valeu todo esforço. Anos melhores estavam por vir.

2001 – ENREDO: “Os deuses de Orumbá”
            No ano de 2001, a escola deu um salto enorme em relação ao ano anterior. Entrou em contato com profissionais experientes no ramo e fechou contrato com os mesmo. Nesse ano grandes personalidades vieram para contribuir com sua parcela para o desfile da escola. Rildo Belém, carnavalesco experiente nos desfiles de escola de samba em Fortaleza, que também já tinha atuado em Sobral em anos anteriores topou o desafio e se entregou á comunidade do Dom Expedito.
            Com ele vieram Francisco, figura carimbada nos desfiles carnavalesco de Fortaleza, destaque de escolas por vários anos, Eliézer, costureiro, Zé Filho, aderecista, Lucélio Marx, coreógrafo, e, uma das grandes conquistas que foi a contratação de Gregório do Samba, grande compositor e intérprete de sambas dentro do meio carnavalesco da  cidade de Sobral.
            O enredo com tema africano abriria um leque de possibilidades para criação de um grande desfile. Fantasias, adereços, carros alegóricos de grande porte foram produzidos para abrilantar o desfile. A escola teria que entrar em um ritmo de trabalho frenético e exaustivo, pois o tempo era pouco para um desfile daquele porte.
            A escola levou para a avenida a cultura e crença Orumbá, que fala de seus deuses, divindades, rituais e fé de uma tribo africana esquecida pela história e o tempo.
            A empolgação dentro da escola era tanta que toda comunidade se envolveu na confecção do projeto que o barracão se tornou pequeno par tanta gente.
            O trabalho com materiais nunca vistos, técnicas jamais experimentadas, fez com que as noites mal dormidas se tornassem compensadoras.
            O desfile aconteceu de forma inovadora, com um brilho maior, com uma confiança estampada no rosto dos componentes. A escola desfilou alegremente e obteve um 2° lugar que foi mais comemorado do que o 1° lugar da campeã.
            Para a escola, essa colocação valeu a pena, pois sair do último lugar para o segundo, foi algo extraordinário. Era o começo de uma nova metodologia de trabalho dentro da agremiação.

2002 – ENREDO: “Eldourado, a tentação do inferno verde”
            Terceiro ano da escola, as coisas haviam se tornado mais profissionais, reuniões aconteciam para decidir qual rumo tomar, que enredo poderia chamar a atenção do público e de toda comissão julgadora.
            O carnavalesco Rildo Belém, com sua vasta experiência sugeriu que trabalhássemos com um enredo indígena, pois sempre foi um trabalho apreciado pelas comissões julgadoras de carnaval e por ter um trabalho visual bastante agradável.
            Decidimos que iríamos contar a história da lenda da cidade perdida de Eldourado, uma cidade que os desbravadores acreditavam estar perdida dentro da floresta amazônica e que era toda feita de ouro.
            Levamos para a avenida a riqueza da tribo dos Saterê Maués, a fauna e flora da floresta amazônica, o desbravador Orelana com sua Nau que usou para chegar à costa brasileira, a linda cidade de Eldourado com toda sua reluzência, brilho, e esplendor.
            Esse ano a escola contou com um arsenal profissional bastante integrado no projeto. Uma outra conquista foi o fato de a escola comprar materiais no Rio de Janeiro, berço do carnaval brasileiro. Utilizamos os mesmos matérias utilizados nas escolas do Rio de Janeiro.
            A escola ganhava uma nova cara e um novo estilo de fazer desfile carnavalesco. O visual da escola se tornava grandioso, majestoso e imponente.
            O resultado para a escola foi surpresa, pois estávamos conscientes de que o título tão esperado estaria ali naquele desfile. Diante dos desfiles das outras escolas podemos constatar que estávamos bastante à frente.
            Mas, ao sair o resultado, a decepção e a indignação tomou conta de todos os componentes e da comunidade em geral. A escola recebe o 3° lugar, por uma nota 7 no quesito samba enredo.
            A polêmica tomou conta de toda a cidade, mas o resultado já havia sido divulgado e a escola não podia fazer nada.
            Não baixamos a cabeça, partimos para um novo trabalho, mas conscientes que tudo poderia acontecer.

2003 – ENREDO: “A lenda do Guaraná”
            Mantendo a mesma equipe, o carnavalesco Rildo Belém, recebeu um desafio. Levar para a avenida um carnaval esteticamente e plasticamente perfeito e ao mesmo tempo fazer uma homenagem á uma empresa da cidade.
            A empresa Del Rio de refrigerantes resolveu patrocinar a escola. Esperando receber em troca uma divulgação de sua marca (o que era justo).
            O presidente e o carnavalesco entraram em acordo e resolveram fazer essa parceria. Por sorte existe uma lenda que conta a história do guaraná (fruta). A lenda do guaraná seria um dos enredos mais comentados da escola e da história do carnaval de Sobral.
            Segundo a lenda, uma índia da tribo dos Maués se apaixonou por um índio da tribo inimiga e viveram um grande amor. Os guerreiros Maués indignados resolveram matar o casal e os perseguiram. A bela índia indignada, pediu ao deus Tupã que os levassem, mas não os separassem. Deus Tupã lançou um raio nos dois amantes e os matou. No local onde morreu a bela índia nasceu uma planta onde brotava um fruto que os índios chamaram de GURANÁ, que na língua indígena significa “parecido com os olhos humanos”. Os Maués acreditavam que eram os olhos da índia.
            Essa história, aliada à homenagem à empresa Delrio, rendeu à escola o tão esperado título. Graças ao esforço de todos e o empenho da comunidade a escola obteve 1° lugar. O compositor e intérprete Gregório do Samba compõe um dos melhores sambas da agremiação. A força do companheiro Ricardo, representante da Delrio, foi de uma grande contribuição, não só financeira, mas de segurança e apoio ao grupo.
            Foi um ano inesquecível.

2004 – ENREDO: “As águas lendárias de Jericoacoara”
            Mais um desafio para a escola, o carnavalesco Rildo Belém não faz mais parte da escola. O desafio de fazer um trabalho ao mesmo nível estava lançado para a diretoria da escola.
            Surgiu a proposta de fazer uma homenagem à cidade de Jericoacoara. Mais uma vez utilizamos a dinâmica de contar uma lenda dentro do enredo. Os diretores junto com a equipe de trabalho fizeram uma pesquisa e encontraram uma lenda que fala de uma princesa que tinha sido presa em um portal no meio da pedra furada de Jericoacoara, e que era vigiada por um enorme monstro marinho.
            Essa história rendeu mais um carnaval, mais trabalho e mais dedicação da equipe, que tinha sido renovada.
            O prefeito da cidade de Jericoacoara foi convocado para se fazer presente no desfile, assim como alguns convidados de Fortaleza, como o coreógrafo Régis Sousa do grupo GFAB.
            O desfile ocorreu com sucesso, mas não com toda superioridade dos anos seguintes, a escola obteve o 4° lugar.

2005 – ENREDO: “Uma homenagem ao Pe. Zé Linhares”
            Falar de uma personalidade como Pe. Linhares é falar de um ser hamano que se doou às pessoas menos favorecidas, ajudando contribuindo para a busca de uma melhor condição de vida digna.
            Nesse ano a escola renovou sua equipe, trazendo para ficar à frente dos trabalhos a carnavalesca Clécia de Fortaleza, que tinha dado sua contribuição por alguns anos na escola de samba Unidos do Acaracuzinho.
            O clima dentro da escola era de muita esperança, pois o enredo sobre uma pessoa carismática e querida por muita agente, poderia render mais um título para a escola. O homenageado se fazia presente dentro do barracão da escola, monitorando os trabalhos e questionando sempre sobre a confecção de fantasias e adereços.
            Tudo foi feito com uma minuciosa supervisão do homenageado, que não desfilou, mas apreciou o desfile no camarote.
            Esse ano a escola recebeu mais uma vez o 3°lugar, mas com a sensação de dever cumprido, de ter feito um ótimo desfile.

2006 – ENREDO: “Grandes Mulheres”
            O ano de 2006, como no ano anterior foi marcado, pela mudança de equipe e de metodologia de trabalho.
            Dessa vez quem assume os trabalhos da escola foi carnavalesco Elvis, também de Fortaleza.
            A escola levou para a avenida histórias de mulheres que se descaram na cidade de Sobral, no Brasil e no mundo.
            Com uma plasticidade inferior ao outros anos, a escola trabalha de forma diferenciada e menos organizada, com muito imediatismo, testes e experiências durante a confecção, a escola comete alguns erros na execução do projeto plástico e no acabamento dos trabalhos. Mesmo assim vai para o desfile e não tem medo de resultados, como em todos os anos.
            Nesse ano a escola obtém o 4° lugar e resolve, mia uma vez trocar a equipe.
            Anos melhores virão.

2007 – ENREDO: “A HISTÓRIA DO COMÉRCIO MUNDIAL”
            O ano de 2007 foi marcado pela volta do coreógrafo da comissão de frente da escola Lucélio Marx, que, desta vez recebe o desafio de assumir como carnavalesco.
            Ele topa o desafio e parte para a pesquisa sobre a história do comercio mundial. Iniciando pelo Egito, passando pela Pérsia, Mesopotâmia, China, Japão, chegando aos dias atuais com a Internet, o grande centro comercial, a conhecida 25 de Março, até chegar ao comércio sobralense.
            Os comerciantes de Sobral resolvem contribuir com o projeto e ajudam a escola financeiramente. Grandes empresas contribuíram, dentre eles então o Posto Flash, Tok Pneus, o já extinto Park Zôo, e vários outros. Mas quem realmente participou e acompanhou tudo de perto foi o empresário Júnior Tavares, que fez questão de desfilar na escola, acompanhado de sua família.
            Nesse ano a escola estava prepara para conseguir uma boa colocação no resultado final, o coreógrafo e agora carnavalesco Lucélio Marx acreditava que a escola levaria um trabalho bem superior aos outros anos.
            Realmente a escola estava bem maior, com um número maior de componentes, com fantasias bem elaboradas, carros bem acabados. O problema foi que o carnaval apresentado deixou de ser lúdico e artístico para se tornar comercial.
            Isso rendeu um 3° lugar para a escola.



2008 – ENREDO: “De Cleópatra à Chiquinha Gonzaga, uma homenagem a mulheres que fizeram história”.
            2008 chega, o presidente Marciano Loureto, resolve que a escola precisava conquistar mais um titulo e presentear a comunidade com mais um troféu de campeã.
Resolve-se então entrar em contado com Rildo Belém mais uma vez. O mesmo já se encontrava à espera do convite pra retornar à escola. Foi um mais uma vez uma grande injeção de ânimo para o grupo. 
            O carnavalesco propõe que façamos novamente uma homenagem à grandes mulheres que fizeram parte da história do mundo, que deram sua contribuição para a humanidade.
            A direção da escola topa o desafio e se põe à inteira disposição do projeto. Rildo Belém monta uma nova equipe e trabalha dia noite para a realização do projeto.
            O projeto leva para a avenida a história de grandes mulheres como Cleópatra, Chiquinha Gonzaga, Mãe Menininha do Cantuá, Eva Perón e outras, além de prestar uma homenagem à Juracy Neves secretária de desenvolvimento urbano de Sobral, dona Lili Cristino, primeira dama da cidade e Patrícia Sabóia.
            Com um desfile empolgante, fantasias bem elaboradas, carros bem acabados, uma comissão de frente bem ensaiada, a escola se consagrou bicampeã, levando mais um título para o bairro Dom Expedito.
            Esse ano foi marcado também pela renovação dos componentes da comissão de frente e a adesão de Ênio e Taiany assumindo como mestre-sala e porta-bandeira (que, por ocasião, foram nota 10).
            Mais um título alcançado por uma equipe campeã.

2009 – ENREDO: “In vino veritas, no vinho a verdade”
            Ano de 2009, com o bicampeonato, a escola se empolga e resolve manter a mesma equipe. A proposta feita pelo presidente ao carnavalesco foi de prestar uma homenagem à empresa São Braz.
            Falar do vinho foi um prato cheio para a criatividade do carnavalesco Rildo Belém, que com muito afinco, desenvolveu um projeto à base de uma pesquisa minuciosa.
            Com figurino apresentado, a equipe começa a trabalhar, o representante da empresa São Braz Josenildo Rodrigues, começa se tornando parte integrante da equipe, dando opiniões, aprendendo com os profissionais e acreditando na grandiosidade do projeto.
            A comissão de frente, mais uma vez ensaiada pó por Lucélio Marx, incorpora a figura do deus Baco ou deus Dionísio, deus do vinho, nas mitologias grega e romana.
            Conta-se a contribuição do vinho durante a história mundial, o vinho como bebida sagrada, e o vinho como um bebida apreciada por todo um mundo. Para finalizar um grande homenagem à empresa São Braz.
            Para a alegria da comunidade a escola obtém o tricampeonato em um desfile inesquecível. Mais uma vez Ênio e Tayany são nota dez e a comissão de frente se consagra a comissão de frente com mais notas dez em todo carnaval sobralense.
           
2010 – ENREDO: “A história do sindicalismo no Brasil”
            Mais um ano se aproxima e a decisão sobre o enredo da escola se torna uma polêmica dentro da agremiação. O presidente propõe um enredo sobre o sindicalismo, o carnavalesco diz que não é um tema que renderá um título e diverge da forma como será apresentado o desfile. Até que todos entram num acordo e, mais uma vez a equipe se une para mais uma caminhada rumo ao tetracampeonato.
            Nesse ano a escola resolve inovar e colocar uma alegoria dentro da comissão de frente que vinha representando os índios, primeiros trabalhadores do Brasil. A idéia funcionou, mais uma vez a comissão de frente tira nota dez, pára a alegria dos componentes e do coreógrafo Lucélio Marx.
            O desfile falou da história do sindicalismo no Brasil, trazendo momentos de vitórias e conquistas como também o lado negro da história como a ditadura militar.
            Claro que a escola não poderia deixa de falar de grandes personalidades que contribuíram para essa revolução como Getúlio Vargas e o nosso querido ex-presidente (que também foi sindicalista), Luiz Inácio Lula da Silva.
            Com um enredo complexo, a escola fez um desfile grandioso, bem vestida, bem acabada, bem ensaiada, mas como haviam previsto pecou no quesito enredo e obteve o 3° lugar.

2011 – ENREDO: “A magia do circo sob o olhar de uma criança”
            2011, um ano de amadurecimento da escola, derrotas, vitórias, alegrias, tristezas, tudo já havia acontecido com a agremiação. Com toda a experiência adquirida durante todos esses anos a escola resolve mudar a metodologia de trabalho e oferece o cargo de carnavalesco novamente ao coreógrafo Lucélio Marx, que no início reluta e se contrapõe ao convite. Mas convencido pelos integrantes da equipe, resolve topar o desafio e fazer o projeto por completo.
            O desafio estava lançado, mais uma Lucélio assumiria a frente dos trabalhos. Mas uma proposta foi lançada pelo presidente Marciano Loureto, a comunidade e a equipe poderiam opinar sobre o projeto e fazer modificações, sempre com o aval do carnavalesco. Proposta aceita.
            O enredo foi sugerido por Maria de Lurdes, filha do presidente Marciano Loureto.
            Mais uma vez a comissão de frente inova, colocando uma mulher em seu elenco (até então eram somente homens), Lígia Nascimento, aderecista e coordenadora do barracão topa o desafio e se dedica aos ensaios incansavelmente, foi um verdadeiro sucesso. Além disso a carruagem colocada como alegoria rendeu aplausos e elogios do público, da mídia e dos jurados.
            A escola mais uma vez é presenteada com uma composição de Gregório do Samba, que sempre esteve presente, desde que entrou na escola em 2001.
            Levamos para escola toda magia do circo com seus artistas, palhaços, mágicos, malabaristas, homens que desafiam a morte com seus feitos magníficos. O artista e amigo da escola Carlos Maravilha deu sua contribuição com seu trabalho de escultor que abrilantou o desfile, JP, um artista do bairro, também se apresentou como o homem do fogo, fazendo números que deixaram o público de cabelo em pé.
            O desafio de assumir mais uma vez o carnaval da escola foi muito grande, mas foi prazeroso para o carnavalesco, pois ao final desfile, os cumprimentos do público e da direção da escola foram gratificante.
            Dom Expedito, tetracampeão do carnaval de Sobral, uma das melhores vitórias, um começo de uma nova era dentro da agremiação.

           

 


















segunda-feira, 6 de junho de 2011

ultimo carro do desfile de 2011
J.P o  homem de fogo
Mestre sala e porta bandeira



G.R.E.S. ACADÊMICOS DO DOM EXPEDITO

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

            A ASSOCIAÇÃO REACREATIVA ACADÊMICOS DO DOM EXPEDITO, foi fundada no dia 7 de Novembro de 1999, com sede na avenida Antônio Rodrigues Magalhães, n° 242, no bairro Dom Expedito na cidade de Sobral é uma instituição com personalidade jurídica e direito, sem fins lucrativos, com duração indeterminada e números ilimitados de associados, sem distinção de cor, sexo, nacionalidade, profissão, credo religioso ou político, que tem como finalidade a formação da comunidade carente, abrangendo todo contexto familiar através do esporte ou do trabalho físico-mental do ser humano, escola, creche, orfanato e serviços especiais de auxílio à maternidade, planejamento familiar, educação doméstica, pluricultural, artesanato e comunidade de amparo ao idoso e ao excepcional.
            Na área das artes, a associação desenvolve trabalhos voltados para crianças e adolescentes da comunidade. Oferecendo cursos de percussão, corte e costura, confecção de adereços e alegorias, fabricação de instrumentos de percussão (onde cada aluno terá a oportunidade de tocar seu instrumento no desfile da escola) escola de dança e outras atividades.
            Iremos apresentar nesse histórico a trajetória de sucesso da escola de samba que, há 12 anos vem encantando e abrilhantanto o desfile carnavalesco da cidade de Sobral.

2000 – ENREDO: “Sobral, patrimônio histórico”
            O primeiro ano da escola contou com a colaboração de pessoas importantes dentro da comunidade, que se empenharam junto com o presidente Marciano Loureto. Toinho Paiva, professor, Célia e Demir, membros da comunidade, Carlos Maravilha, artista, Dimas, Sr. Raimundo Cândido, Sr. Ribamar Loureto, primeiro compositor da escola, a esposa do presidente, Ednólia Alves e toda família Loureto.
No ano de 2000, a escola fez sua primeira apresentação no desfile carnavalesco de Sobral, levando para a avenida os monumentos arquitetônicos da cidade, como a Santa Casa, o tradicional Colégio Santana, a Igreja das Dores, o Museu Dom José, o Teatro São João e outras relíquias de nossa cidade.
            Sem muita experiência, a escola teve o apoio de toda comunidade, que se empenhou para desenvolver um desfile a contento. Esse ano serviu de uma grande lição para que a escola conhecesse como realmente funcionava um desfile carnavalesco, com toda sua dimensão, grandiosidade e imponência das grandes escolas que desfilavam há algum tempo na cidade.
            A escola obteve o último lugar na classificação geral do desfile. Mesmo com esse resultado o presidente, Marciano Loureto, não desistiu e nem se desestimulou. Pelo contrário, essa derrota serviu para que a escola criasse ânimo e vontade de crescer para fazer um desfile melhor.
Tudo não passou de uma grande experiência, a escola se conscientizou que para fazer um desfile carnavalesco em Sobral, precisava se organizar e planejar com antecedência. Mesmo assim valeu todo esforço. Anos melhores estavam por vir.

2001 – ENREDO: “Os deuses de Orumbá”
            No ano de 2001, a escola deu um salto enorme em relação ao ano anterior. Entrou em contato com profissionais experientes no ramo e fechou contrato com os mesmo. Nesse ano grandes personalidades vieram para contribuir com sua parcela para o desfile da escola. Rildo Belém, carnavalesco experiente nos desfiles de escola de samba em Fortaleza, que também já tinha atuado em Sobral em anos anteriores topou o desafio e se entregou á comunidade do Dom Expedito.
            Com ele vieram Francisco, figura carimbada nos desfiles carnavalesco de Fortaleza, destaque de escolas por vários anos, Eliézer, costureiro, Zé Filho, aderecista, Lucélio Marx, coreógrafo, e, uma das grandes conquistas que foi a contratação de Gregório do Samba, grande compositor e intérprete de sambas dentro do meio carnavalesco da  cidade de Sobral.
            O enredo com tema africano abriria um leque de possibilidades para criação de um grande desfile. Fantasias, adereços, carros alegóricos de grande porte foram produzidos para abrilantar o desfile. A escola teria que entrar em um ritmo de trabalho frenético e exaustivo, pois o tempo era pouco para um desfile daquele porte.
            A escola levou para a avenida a cultura e crença Orumbá, que fala de seus deuses, divindades, rituais e fé de uma tribo africana esquecida pela história e o tempo.
            A empolgação dentro da escola era tanta que toda comunidade se envolveu na confecção do projeto que o barracão se tornou pequeno par tanta gente.
            O trabalho com materiais nunca vistos, técnicas jamais experimentadas, fez com que as noites mal dormidas se tornassem compensadoras.
            O desfile aconteceu de forma inovadora, com um brilho maior, com uma confiança estampada no rosto dos componentes. A escola desfilou alegremente e obteve um 2° lugar que foi mais comemorado do que o 1° lugar da campeã.
            Para a escola, essa colocação valeu a pena, pois sair do último lugar para o segundo, foi algo extraordinário. Era o começo de uma nova metodologia de trabalho dentro da agremiação.

2002 – ENREDO: “Eldourado, a tentação do inferno verde”
            Terceiro ano da escola, as coisas haviam se tornado mais profissionais, reuniões aconteciam para decidir qual rumo tomar, que enredo poderia chamar a atenção do público e de toda comissão julgadora.
            O carnavalesco Rildo Belém, com sua vasta experiência sugeriu que trabalhássemos com um enredo indígena, pois sempre foi um trabalho apreciado pelas comissões julgadoras de carnaval e por ter um trabalho visual bastante agradável.
            Decidimos que iríamos contar a história da lenda da cidade perdida de Eldourado, uma cidade que os desbravadores acreditavam estar perdida dentro da floresta amazônica e que era toda feita de ouro.
            Levamos para a avenida a riqueza da tribo dos Saterê Maués, a fauna e flora da floresta amazônica, o desbravador Orelana com sua Nau que usou para chegar à costa brasileira, a linda cidade de Eldourado com toda sua reluzência, brilho, e esplendor.
            Esse ano a escola contou com um arsenal profissional bastante integrado no projeto. Uma outra conquista foi o fato de a escola comprar materiais no Rio de Janeiro, berço do carnaval brasileiro. Utilizamos os mesmos matérias utilizados nas escolas do Rio de Janeiro.
            A escola ganhava uma nova cara e um novo estilo de fazer desfile carnavalesco. O visual da escola se tornava grandioso, majestoso e imponente.
            O resultado para a escola foi surpresa, pois estávamos conscientes de que o título tão esperado estaria ali naquele desfile. Diante dos desfiles das outras escolas podemos constatar que estávamos bastante à frente.
            Mas, ao sair o resultado, a decepção e a indignação tomou conta de todos os componentes e da comunidade em geral. A escola recebe o 3° lugar, por uma nota 7 no quesito samba enredo.
            A polêmica tomou conta de toda a cidade, mas o resultado já havia sido divulgado e a escola não podia fazer nada.
            Não baixamos a cabeça, partimos para um novo trabalho, mas conscientes que tudo poderia acontecer.

2003 – ENREDO: “A lenda do Guaraná”
            Mantendo a mesma equipe, o carnavalesco Rildo Belém, recebeu um desafio. Levar para a avenida um carnaval esteticamente e plasticamente perfeito e ao mesmo tempo fazer uma homenagem á uma empresa da cidade.
            A empresa Del Rio de refrigerantes resolveu patrocinar a escola. Esperando receber em troca uma divulgação de sua marca (o que era justo).
            O presidente e o carnavalesco entraram em acordo e resolveram fazer essa parceria. Por sorte existe uma lenda que conta a história do guaraná (fruta). A lenda do guaraná seria um dos enredos mais comentados da escola e da história do carnaval de Sobral.
            Segundo a lenda, uma índia da tribo dos Maués se apaixonou por um índio da tribo inimiga e viveram um grande amor. Os guerreiros Maués indignados resolveram matar o casal e os perseguiram. A bela índia indignada, pediu ao deus Tupã que os levassem, mas não os separassem. Deus Tupã lançou um raio nos dois amantes e os matou. No local onde morreu a bela índia nasceu uma planta onde brotava um fruto que os índios chamaram de GURANÁ, que na língua indígena significa “parecido com os olhos humanos”. Os Maués acreditavam que eram os olhos da índia.
            Essa história, aliada à homenagem à empresa Delrio, rendeu à escola o tão esperado título. Graças ao esforço de todos e o empenho da comunidade a escola obteve 1° lugar. O compositor e intérprete Gregório do Samba compõe um dos melhores sambas da agremiação. A força do companheiro Ricardo, representante da Delrio, foi de uma grande contribuição, não só financeira, mas de segurança e apoio ao grupo.
            Foi um ano inesquecível.

2004 – ENREDO: “As águas lendárias de Jericoacoara”
            Mais um desafio para a escola, o carnavalesco Rildo Belém não faz mais parte da escola. O desafio de fazer um trabalho ao mesmo nível estava lançado para a diretoria da escola.
            Surgiu a proposta de fazer uma homenagem à cidade de Jericoacoara. Mais uma vez utilizamos a dinâmica de contar uma lenda dentro do enredo. Os diretores junto com a equipe de trabalho fizeram uma pesquisa e encontraram uma lenda que fala de uma princesa que tinha sido presa em um portal no meio da pedra furada de Jericoacoara, e que era vigiada por um enorme monstro marinho.
            Essa história rendeu mais um carnaval, mais trabalho e mais dedicação da equipe, que tinha sido renovada.
            O prefeito da cidade de Jericoacoara foi convocado para se fazer presente no desfile, assim como alguns convidados de Fortaleza, como o coreógrafo Régis Sousa do grupo GFAB.
            O desfile ocorreu com sucesso, mas não com toda superioridade dos anos seguintes, a escola obteve o 4° lugar.

2005 – ENREDO: “Uma homenagem ao Pe. Zé Linhares”
            Falar de uma personalidade como Pe. Linhares é falar de um ser hamano que se doou às pessoas menos favorecidas, ajudando contribuindo para a busca de uma melhor condição de vida digna.
            Nesse ano a escola renovou sua equipe, trazendo para ficar à frente dos trabalhos a carnavalesca Clécia de Fortaleza, que tinha dado sua contribuição por alguns anos na escola de samba Unidos do Acaracuzinho.
            O clima dentro da escola era de muita esperança, pois o enredo sobre uma pessoa carismática e querida por muita agente, poderia render mais um título para a escola. O homenageado se fazia presente dentro do barracão da escola, monitorando os trabalhos e questionando sempre sobre a confecção de fantasias e adereços.
            Tudo foi feito com uma minuciosa supervisão do homenageado, que não desfilou, mas apreciou o desfile no camarote.
            Esse ano a escola recebeu mais uma vez o 3°lugar, mas com a sensação de dever cumprido, de ter feito um ótimo desfile.

2006 – ENREDO: “Grandes Mulheres”
            O ano de 2006, como no ano anterior foi marcado, pela mudança de equipe e de metodologia de trabalho.
            Dessa vez quem assume os trabalhos da escola foi carnavalesco Elvis, também de Fortaleza.
            A escola levou para a avenida histórias de mulheres que se descaram na cidade de Sobral, no Brasil e no mundo.
            Com uma plasticidade inferior ao outros anos, a escola trabalha de forma diferenciada e menos organizada, com muito imediatismo, testes e experiências durante a confecção, a escola comete alguns erros na execução do projeto plástico e no acabamento dos trabalhos. Mesmo assim vai para o desfile e não tem medo de resultados, como em todos os anos.
            Nesse ano a escola obtém o 4° lugar e resolve, mia uma vez trocar a equipe.
            Anos melhores virão.

2007 – ENREDO: “A HISTÓRIA DO COMÉRCIO MUNDIAL”
            O ano de 2007 foi marcado pela volta do coreógrafo da comissão de frente da escola Lucélio Marx, que, desta vez recebe o desafio de assumir como carnavalesco.
            Ele topa o desafio e parte para a pesquisa sobre a história do comercio mundial. Iniciando pelo Egito, passando pela Pérsia, Mesopotâmia, China, Japão, chegando aos dias atuais com a Internet, o grande centro comercial, a conhecida 25 de Março, até chegar ao comércio sobralense.
            Os comerciantes de Sobral resolvem contribuir com o projeto e ajudam a escola financeiramente. Grandes empresas contribuíram, dentre eles então o Posto Flash, Tok Pneus, o já extinto Park Zôo, e vários outros. Mas quem realmente participou e acompanhou tudo de perto foi o empresário Júnior Tavares, que fez questão de desfilar na escola, acompanhado de sua família.
            Nesse ano a escola estava prepara para conseguir uma boa colocação no resultado final, o coreógrafo e agora carnavalesco Lucélio Marx acreditava que a escola levaria um trabalho bem superior aos outros anos.
            Realmente a escola estava bem maior, com um número maior de componentes, com fantasias bem elaboradas, carros bem acabados. O problema foi que o carnaval apresentado deixou de ser lúdico e artístico para se tornar comercial.
            Isso rendeu um 3° lugar para a escola.



2008 – ENREDO: “De Cleópatra à Chiquinha Gonzaga, uma homenagem a mulheres que fizeram história”.
            2008 chega, o presidente Marciano Loureto, resolve que a escola precisava conquistar mais um titulo e presentear a comunidade com mais um troféu de campeã.
Resolve-se então entrar em contado com Rildo Belém mais uma vez. O mesmo já se encontrava à espera do convite pra retornar à escola. Foi um mais uma vez uma grande injeção de ânimo para o grupo. 
            O carnavalesco propõe que façamos novamente uma homenagem à grandes mulheres que fizeram parte da história do mundo, que deram sua contribuição para a humanidade.
            A direção da escola topa o desafio e se põe à inteira disposição do projeto. Rildo Belém monta uma nova equipe e trabalha dia noite para a realização do projeto.
            O projeto leva para a avenida a história de grandes mulheres como Cleópatra, Chiquinha Gonzaga, Mãe Menininha do Cantuá, Eva Perón e outras, além de prestar uma homenagem à Juracy Neves secretária de desenvolvimento urbano de Sobral, dona Lili Cristino, primeira dama da cidade e Patrícia Sabóia.
            Com um desfile empolgante, fantasias bem elaboradas, carros bem acabados, uma comissão de frente bem ensaiada, a escola se consagrou bicampeã, levando mais um título para o bairro Dom Expedito.
            Esse ano foi marcado também pela renovação dos componentes da comissão de frente e a adesão de Ênio e Taiany assumindo como mestre-sala e porta-bandeira (que, por ocasião, foram nota 10).
            Mais um título alcançado por uma equipe campeã.

2009 – ENREDO: “In vino veritas, no vinho a verdade”
            Ano de 2009, com o bicampeonato, a escola se empolga e resolve manter a mesma equipe. A proposta feita pelo presidente ao carnavalesco foi de prestar uma homenagem à empresa São Braz.
            Falar do vinho foi um prato cheio para a criatividade do carnavalesco Rildo Belém, que com muito afinco, desenvolveu um projeto à base de uma pesquisa minuciosa.
            Com figurino apresentado, a equipe começa a trabalhar, o representante da empresa São Braz Josenildo Rodrigues, começa se tornando parte integrante da equipe, dando opiniões, aprendendo com os profissionais e acreditando na grandiosidade do projeto.
            A comissão de frente, mais uma vez ensaiada pó por Lucélio Marx, incorpora a figura do deus Baco ou deus Dionísio, deus do vinho, nas mitologias grega e romana.
            Conta-se a contribuição do vinho durante a história mundial, o vinho como bebida sagrada, e o vinho como um bebida apreciada por todo um mundo. Para finalizar um grande homenagem à empresa São Braz.
            Para a alegria da comunidade a escola obtém o tricampeonato em um desfile inesquecível. Mais uma vez Ênio e Tayany são nota dez e a comissão de frente se consagra a comissão de frente com mais notas dez em todo carnaval sobralense.
           
2010 – ENREDO: “A história do sindicalismo no Brasil”
            Mais um ano se aproxima e a decisão sobre o enredo da escola se torna uma polêmica dentro da agremiação. O presidente propõe um enredo sobre o sindicalismo, o carnavalesco diz que não é um tema que renderá um título e diverge da forma como será apresentado o desfile. Até que todos entram num acordo e, mais uma vez a equipe se une para mais uma caminhada rumo ao tetracampeonato.
            Nesse ano a escola resolve inovar e colocar uma alegoria dentro da comissão de frente que vinha representando os índios, primeiros trabalhadores do Brasil. A idéia funcionou, mais uma vez a comissão de frente tira nota dez, pára a alegria dos componentes e do coreógrafo Lucélio Marx.
            O desfile falou da história do sindicalismo no Brasil, trazendo momentos de vitórias e conquistas como também o lado negro da história como a ditadura militar.
            Claro que a escola não poderia deixa de falar de grandes personalidades que contribuíram para essa revolução como Getúlio Vargas e o nosso querido ex-presidente (que também foi sindicalista), Luiz Inácio Lula da Silva.
            Com um enredo complexo, a escola fez um desfile grandioso, bem vestida, bem acabada, bem ensaiada, mas como haviam previsto pecou no quesito enredo e obteve o 3° lugar.

2011 – ENREDO: “A magia do circo sob o olhar de uma criança”
            2011, um ano de amadurecimento da escola, derrotas, vitórias, alegrias, tristezas, tudo já havia acontecido com a agremiação. Com toda a experiência adquirida durante todos esses anos a escola resolve mudar a metodologia de trabalho e oferece o cargo de carnavalesco novamente ao coreógrafo Lucélio Marx, que no início reluta e se contrapõe ao convite. Mas convencido pelos integrantes da equipe, resolve topar o desafio e fazer o projeto por completo.
            O desafio estava lançado, mais uma Lucélio assumiria a frente dos trabalhos. Mas uma proposta foi lançada pelo presidente Marciano Loureto, a comunidade e a equipe poderiam opinar sobre o projeto e fazer modificações, sempre com o aval do carnavalesco. Proposta aceita.
            O enredo foi sugerido por Maria de Lurdes, filha do presidente Marciano Loureto.
            Mais uma vez a comissão de frente inova, colocando uma mulher em seu elenco (até então eram somente homens), Lígia Nascimento, aderecista e coordenadora do barracão topa o desafio e se dedica aos ensaios incansavelmente, foi um verdadeiro sucesso. Além disso a carruagem colocada como alegoria rendeu aplausos e elogios do público, da mídia e dos jurados.
            A escola mais uma vez é presenteada com uma composição de Gregório do Samba, que sempre esteve presente, desde que entrou na escola em 2001.
            Levamos para escola toda magia do circo com seus artistas, palhaços, mágicos, malabaristas, homens que desafiam a morte com seus feitos magníficos. O artista e amigo da escola Carlos Maravilha deu sua contribuição com seu trabalho de escultor que abrilantou o desfile, JP, um artista do bairro, também se apresentou como o homem do fogo, fazendo números que deixaram o público de cabelo em pé.
            O desafio de assumir mais uma vez o carnaval da escola foi muito grande, mas foi prazeroso para o carnavalesco, pois ao final desfile, os cumprimentos do público e da direção da escola foram gratificante.
            Dom Expedito, tetracampeão do carnaval de Sobral, uma das melhores vitórias, um começo de uma nova era dentro da agremiação.